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Como Usar Drenos E Sondas de Forma Segura e Eficaz: Baixe o Pdf Agora



Existem vários tipos de sondas, drenos e cateteres, que podem ser inseridos no paciente de diversos modos e vias, e cabe ao profissional de enfermagem reconhecer a melhor maneira de proceder no manuseio destes dispositivos


1 CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E DRENOS, SONDAS E CATETERES A origem da palavra drenar vem do inglês drain esgoto, escoar. Os objetivos do dreno: evitar o acúmulo de líquidos em sítios onde se deseja o fechamento de espaços vazios; promover saída de líquidos ou ar que se acumulam (seromas, hematomas, pus, secreções digestivas); controle hídrico, como por exemplo, o cateter vesical. Principais complicações dos drenos Hemorragia, Inflamação, Migração ascendente de microorganismos, Saída acidental, Dor, Perda de fluidos, proteínas e eletrólitos. CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS Estrutura (laminar, tubular), Material, Forma de ação e Tipos de sistema de drenagem. 1- Quanto à estrutura: Laminares em forma de duas lâminas finas e flexíveis unidas entre si, tipo dedo de luva, ex.: Penrose. Tubular tubo, com comprimento e diâmetro variável, amplamente utilizado, exemplo: dreno de tórax, cateter foley (sonda), tubo de Malecot. 2. Quanto ao material: Borracha são macios e maleáveis, porem é mais propenso a colonização bacteriana. Cloreto de polivinil (PVC) rígido, tende a endurecer com o tempo de uso, pode ocasionar traumas mecânicos, irritação e necrose, seu uso como cateter venoso não está indicado, devido risco de trombose e flebite; para drenagem gástrica, descompressão, lavagem deverá ser usado por curto período de tempo. Ex.; sonda Levin. Polietileno material plástico (polímero) pouco irritante, extremidade multi-fenestrados, geralmente radiopacos. Ex.: pericardiocentese ( pig tail ), marca-passo (ponta em J) e Malecot. Politetrafluoretileno (teflon) utilizado em alguns tipos de cateter venoso, superfície lisa e.




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2 hidrofóbica, baixa adesividade e resistente a enzimas, porem não indicado para uso prolongado, pois sua rigidez pode levar a lesão da íntima e formação de trombose. Poliuretano e silicone flexíveis, biocompatíveis, radiopacos, menos rígidos do que o polietileno e menos relacionado a contaminação bacteriana em relação ao látex. Muito utilizado em cateter venoso de longa permanência (silicone e poliuretano-vialon), cateter enteral e de gastrostomia (ambos) foley e malecot (silicone). 3. Forma de Ação: Capilaridade saída da secreção através da superfície adjacente ao dreno. ex.: Penrose. Gravitacional é posicionado o frasco coletor a baixo do nível a que se deseja evacuar, o líquido tende para o ponto mais baixo pela força de gravitação. Ex.: drenagem do cateter levin, torácica, biliar; Aspiração drenagem através de pressão negativa por sucção ou dreno com sistema de vácuo, importante que o dreno tenha múltiplas fenestrações ou suspiro. Ex.: sonda Salem Sump, dreno tórax com pressão negativa, sistema de drenagem Portovac. Algumas literaturas referem ao sistema de drenagem como ativo (presença de sucção) e passivo (ausência de sucção). 4. Sistemas de drenagem: Aberto - é aquele que possui interação com o meio, ou seja, necessário entrada de ar para bom funcionamento do sistema, risco aumentado de infecção dependendo da cavidade a que se destina drenar. Fechado é aquele na qual não há interação com o meio, ou seja, não requer elementos externos adicionais para seu perfeito funcionamento, como por exemplo, o ar, evitando infecções por microorganismos, utiliza-se um sistema vedado, estéril conectado a extremidade do dreno, pode ser um frasco ou uma bolsa. Ex.: sistema coletor para cateter vesical, dreno de Kehr, dreno de tórax. Vantagens: mínimo trauma tecidual, acurácia na drenagem e reduzido risco infecção. Quando na região a ser drenada possuir um grande volume de drenagem, poderá ser utilizado um sistema de drenagem com aspiração, conectando-se o tubo a uma fonte de pressão negativa, podendo ser por sistema de aspiração ou pêra de borracha (hemovac, portovac ) Tipos de drenos Penrose amplamente utilizado, duas finas lâminas flexíveis, funcionamento por capilaridade, encontrados nos tamanhos 1,2,3 e 4, quanto maior a numeração, maior o diâmetro.


3 Tubular tubo de diversos tamanhos e comprimentos é a forma da maioria dos drenos e cateteres, siliconizado ou não, muito utilizado em associação com o Penrose. Funcionam por capilaridade se forem mantidos com folga na cavidade. Ex.: drenos de tórax, cateter foley ou outro material tubular. Cateter Foley (sonda) - material é borracha siliconizada ou silicone, geralmente utilizado para cirurgias urológicas, cateterismo vesical de demora, como dreno tubular ou para gastrostomia e jejunostomia para drenagem ou alimentação. O calibre varia entre 6 a 26 Fr, pode ter 2 ( balão e drenagem)ou 3 saídas (balão, irrigação e drenagem), volume do balão varia 1,5 cc (pediatria) e 30 cc (adulto). Pode ser utilizado no caso de diarréia, atentar para lesão na mucosa pela insuflação do balão ou retenção de fezes pela obstrução da sonda. Cateter Levin material PVC, geralmente utilizado para descompressão gástrica e lavagem, em cirurgias abdominais. Cateter de Foley (borracha e silicone)


5 Cateter/ sonda Pezzer ou cateter cogumelo instalado através de cirurgia ou percutâneo, geralmente de látex, utilizado em nefrostomias, cistostomias e gastrostomias (menos comum). Sua extremidade interna possui um dispositivo em forma de cogumelo Dreno tubular para aspiração continua (sump tube) - tipo de dreno tubular específico para drenagem de ferida cirúrgica, presença de 3 sistemas: drenagem contínua, irrigação e aspiração. Tipos de sondas Sonda de Fouchet - para lavagem na intoxicação exógena


9 Na presença de vários drenos, convém identificar a localização através de adesivo no frasco coletor ou na bolsa. Registrar separadamente o volume de cada dreno na folha de balanço hídrico, isto possibilita avaliação da redução ou aumento anormal da drenagem. Registrar de forma precisa o aspecto da secreção drenada. Caso uso de cateter Levin para drenagem gástrica certificar-se da ausência de obstrução, caso cesse a drenagem, injetando ar ou 20 ml de água pela sonda; também poderá ocorrer acotovelamento do sistema. Manter o sistema de drenagem abaixo do nível do abdome, não necessariamente no chão. Caso o paciente esteja com dreno de Kehr, conectar a um coletor estéril, sistema fechado, atentar para a coloração e aspecto. Lembrar que o dreno muitas vezes não é suturado a pele do paciente, porém sua exteriorização não é comum (formato do dreno), sua drenagem é altamente irritante da pele; pode permanecer no local por períodos de 6 semanas ou mais. Caso se utilize um dreno tubular juntamente com um Penrose, a opção mais adequada é a utilização de uma bolsa de colostomia. Muito cuidado na realização do curativo, pois geralmente este dreno não é suturado e poderá ser desposicionado, simplesmente na retirada do curativo anterior. Quando é a hora de retirar o dreno? A hora de retirar o dreno será quando cumprido o objetivo esperado: Possível deiscência ou fístula avaliar retirada após 4 dias. Possível sangramento local avaliar retirada dentro 24 horas. Drenagem seromas ou cavidades avaliar retirada quando o volume for


10 GASTROSTOMIA Paracentese Objetivo: retirada de volume de liquido. Pode ser retirado imediatamente ou mantido para evacuação lenta. Consequências do excesso de líquidos: o o Complicações: o Aumento da PIA e da distensão abdominal, Dor intratável, Compressão diafragmática. Insuficiência respiratória, Diminuição do retorno venoso. Sangramento, Infecção, Perfuração de alça intestinal, Extravasamento persistente. Drenagem Biliar Dreno torácico Plástico transparente, Marcadores de distâncias, Vários orifícios de drenagem Linha radiopaca que marca o orifício proximal de drenagem Diâmetro das sondas de 12 a 40 French para adultos pneumotórax e drenagem de fluidos, Cateteres menores pigtail Qual o objetivo dos drenos torácicos? Inseridos no espaço pleural para drenagem de: ar, sangue ou fluido. Inseridos no pericárdio para remoção de sangue do mediastino.


Drenos e Cateteres Profª. Ms. Camila Lima OBJETIVOS: Reconhecer os diferentes tipos de drenos e cateteres. Entender as principais indicações de acordo com o tipo de dreno e cateter. Realizar os cuidados


Sondas, cateteres e drenos Semiologia e Semiotécnica II Prof Giselle Sondas? Cateteres? Drenos? Sonda Instrumento tubular que não possuem luz interna e que são introduzidos no corpo, com a finalidade diagnóstica


Parecer Coren/SC Nº 007/CT/2015 Assunto: realização da retirada ou o tracionamento dos drenos portovack e penrose. I Do fato A Gerência do Serviço de Enfermagem de uma instituição hospitalar solicita parecer


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